Um levantamento realizado pelo International
Business (IBR), da Grant Thornton International, com 6.000 empresas em
40 economias, apontou que os empresários brasileiros estão entre os
menos estressados do mundo.
Apesar de pesquisas apontarem
um crescimento no nível de estresse do empresário local, um aumento de
10 pontos percentuais comparado ao ano de 2010, apenas 19% dos
profissionais relatam que o estresse aumentou no último ano, enquanto a
média global ficou em 28%. Para Eduardo Shinyashiki, especialista em
desenvolvimento humano, o investimento em planejamento é essencial para
uma rotina mais saudável. "Uma empresa com metas bem definidas faz com
que as equipes se sintam desafiadas e valorizadas, isso é extremamente
importante para construir um cenário positivo", explica.
O panorama global mostrou que o nível de estresse dos executivos
teve o menor aumento anual desde 2005. Em 2010, por exemplo, 45%
apontavam conviver com o problema, já, em 2011, o número caiu para 28%. O
ranking também coloca o Brasil em 30º lugar, já a Grécia, com 68%,
lidera; na sequência, aparecem China (60%), Taiwan (57%) e Vietnã (56%).
No sentido oposto, entre os países com empresários menos estressados,
estão Dinamarca (6%), Austrália (9%), Holanda e Rússia (13%).
Os dados apurados também apontaram que questões como conflitos
internos e políticos na companhia, pressão para alcançar metas de
desempenho e o volume de informação estão entre as maiores causas do
estresse no Brasil. "O papel do líder é essencial para conduzir seus
funcionários diante dessas questões, ele é responsável por indicar a
direção, verificar a rota, transmitir a missão e o significado das
tarefas e ações. Assim é possível harmonizar e equilibrar a equipe,
impulsionando a motivação e o comprometimento", sugere Eduardo
Shinyashiki.
Pensando em formas de fugir das situações de estresse, 72% dos
executivos brasileiros apontam que realizam programas em casa e fora
para aliviar, 64% preferem praticar esportes e 61% mantêm um ritmo
regular de trabalho. Além disso, o IBR constatou que globalmente apenas
42% das pessoas consultadas tiram férias para amenizar o estresse. "O
excesso de estresse causa impactos negativos na nossa saúde, deixando a
angústia e o mal-estar se infiltrarem no dia a dia, afetando o
rendimento, resultados, performance e a qualidade de vida. Praticar atos
que gerem momentos de prazer e participar de atividades lúdicas e de
lazer podem ajudar a reconstituir o ânimo. Ações simples, mas que
quebram completamente a rotina, são capazes de proporcionar uma sensação
de bem-estar", ensina o especialista.
Fonte: Portal RH
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